Fecunda imensidão as destas duas
Montanhas que sustentas junto a ti.
Que imenso parvo eu fui, pois nunca cri
Haverem tão imensas como as tuas.
Nesta alta escadaria, rumo as Luas
Eu hei de, extasiadíssimo, subir.
Na tua profundeza, que hei de me ir
Anseando os dias em que me possuas.
Cerrado, agora, nesta tão profunda
Caverna, sob a sobra de teus montes
Me encerro, em tua curvas, embriagado.
Me vira os olhos tua mui fecunda
Imensidão obscura, gruta aonde
Te chove, de desejo, meu cajado.
O Pastor a Suas Terras
Author: Hélio / Marcadores: Nada
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2 comentários:
Gostei muito do poema, Helio!
Acho que é um soneto, não entebdo bem disso.
Não entendo seu comentário no meu blog mas agradeço sua visita mesmo assim.
Abraços!
Ana Wagner
Desculpe Hélio! Logo depois me dei conta de que era para o Márcio. Achei teu blog maravilhoso, a começar pelo template que é lindíssimo! Teus poemas são muito bem elaborados e quero te dizes que não entendo mesmo das formas poéticas. Comecei a escrever na maturidade e meus primeiros "professores"
foram poetas amigos, que me ensinaram versos
soltos, versos bramcos. Ainda tenho um longo caminho a percorrer! Grande Beijo! Ana Wagner
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